Motivos de febre em criança sem sintomas

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em 28 de março de 2024

A maioria das mães conscientes começa a se preocupar caso a temperatura do filho suba acima de 37 graus. E se o mercúrio do termômetro ultrapassar a marca de 38 graus sem nenhum sintoma de doença, a mãe pode entrar em pânico e ficar ansiosa pela saúde do seu querido filho.

Um aumento pontual da temperatura pode ser perfeitamente normal, se for devido a uma longa exposição ao sol ou a uma alta atividade física vestindo roupas inadequadas.

Porém, acontece que o aumento da temperatura não é tão inofensivo quanto no exemplo citado, e por isso os pais devem ter uma ideia das possíveis causas que podem levar ao aumento da temperatura sem sintomas. Isso é importante para tomar a decisão correta na hora de resolver o problema.

Principais causas

Super-aquecimento

Nos primeiros cinco anos, a termorregulação em crianças é imperfeita, então se o mercúrio no termômetro subiu um pouquinho, isso pode ter sido causado por razões como:

  • O sol escaldante do verão;
  • A criança ficar muito tempo em um ambiente abafado e quente;
  • O pequeno passou muito tempo brincando de correr e pular;
  • A mãe vestiu a criança com roupas quentes, desconfortáveis e apertadas, inadequadas para o clima;
  • Muitas mães superprotetoras tendem a agasalhar demais os recém-nascidos, então o superaquecimento não está descartado. Algumas mães colocam o carrinho no sol para o bebê não sentir frio, mas isso não deve ser feito.

As razões mencionadas acima podem levar a um aumento da temperatura da criança. No termômetro, a mãe pode notar uma temperatura entre 37 e 38,5 graus – é assim que o corpo pode reagir ao superaquecimento! Se você acha que o pequeno está quente e tem febre sem sintomas visíveis de resfriado, tente acalmá-lo após as brincadeiras ativas, coloque-o na sombra, dê-lhe água para beber, retire as roupas excessivas. O quarto deve ser bem ventilado se estiver abafado e quente. A criança pode ser refrescada com água fria, e se o aumento da temperatura foi causado por superaquecimento, o mercúrio no termômetro deve voltar ao normal dentro de uma hora.

Reação à vacinação

Pelo menos uma vez na vida, após a vacinação, a mãe observou em seu filho um aumento da temperatura e um estado febril. A criança se sente perfeitamente bem, nada a incomoda, exceto pelo fato de que a temperatura do corpo subiu para 38-38,5 graus. E isso pode durar vários dias.

Nascimento dos dentes

Bastante comum, os pequenos fazem os pais entrarem em pânico por causa do nascimento dos dentes, quando esse processo desagradável é acompanhado por um aumento anormal da temperatura. Os médicos ainda discutem sobre essa questão. No entanto, se os pais notam que a criança está ficando irritadiça, inquieta, suas gengivas estão inchadas e vermelhas, o apetite desapareceu, então a razão pode ser justamente o nascimento dos dentes. O termômetro pode marcar 38 graus, mas muitos pais já enfrentaram temperaturas ainda mais altas, que se mantiveram na criança por dois ou três dias.

Para ajudar o pequeno, deve-se comprar na farmácia medicamentos especiais antipiréticos e analgésicos, baixar a febre, oferecer mais líquidos mornos, não permitir que se agitem demais. As mães, neste período, devem dar atenção especial à criança, oferecendo carinho e calor.

Temperatura em crianças com infecção viral

O primeiro dia de doença por infecção viral pode ser marcado apenas por febre alta, por isso a mãe fica preocupada e começa a investigar as causões desse fenômeno. Depois de alguns dias, a criança apresenta sintomas como coriza, tosse, dificuldade para respirar, garganta vermelha, dor no peito - todos esses fatores confirmam a presença de uma infecção viral no organismo. Se a temperatura estiver em torno de 38 graus, não se deve "entupir" a criança com comprimidos para baixar a febre, mas sim permitir que o corpo lute contra os vírus por conta própria. Os pais precisam ajudar a criança nessa luta: não a agasalhe demais para evitar superaquecimento, ofereça bastante líquido quente, ventile o quarto constantemente e faça limpezas úmidas, assegure repouso e uma estadia confortável. É necessário manter a temperatura do quarto entre 20-22 graus. Se você notar que a roupa do pequeno está encharcada de suor, troque-a imediatamente, após limpar a pele com água morna. Providencie tudo o que é necessário para a criança cumprir o repouso no leito: deixe-a desenhar, assistir desenhos animados e montar brinquedos de montar. O mais importante é que nada a canse ou irrite, e nisso os pais amorosos devem ajudar. Lembre-se de que você não deve administrar nenhum medicamento à criança sem consultar um médico em casa.

Existem mães desavisadas que, ao menor sinal de febre alta, dão antibióticos para o bebê!!! Isso é um erro enorme, pois os antibióticos não agem sobre vírus. Eles só começam a "agir" em complicações após uma infecção viral, atacando de forma destrutiva as bactérias que causam bronquite, amigdalite, pneumonia, etc.

Infecção Bacteriana

Esse problema pode acontecer com qualquer um, e não apenas após uma infecção viral. A infecção bacteriana pode surgir por conta própria e é caracterizada por uma série de sintomas, que só podem ser identificados por um médico na fase inicial. As doenças de etiologia bacteriana incluem:

  • Estomatite. A criança, ao começar a desenvolver estomatite, recusa-se a comer devido ao surgimento de úlceras dolorosas e bolhas na mucosa oral. A criança apresenta salivação excessiva e febre alta;
  • Amigdalite – uma doença acompanhada por uma camada branca de bactérias patogênicas e abscessos nas amígdalas e na cavidade oral. A amigdalite vem com febre alta, dor de garganta ao engolir, febre e mal-estar. Pode afetar crianças que já completaram um ano de idade, mas na maioria dos casos, a doença ataca os pequenos após os dois anos de idade;
  • Infecção das vias aéreas superiores (faringites, laringites, traqueítes)
  • Infecções das vias aéreas inferiores (bronquites e pneumonias)
  • Doença dos órgãos auditivos – otite. Quando a criança tem otite, ela perde o apetite, fica manhosa, sofrendo de uma dor intensa no ouvido. A doença se manifesta com febre alta, e nesse momento a criança, chorando, segura a orelhinha doente;
  • Infecção do sistema urinário é comum em crianças que ainda não completaram três anos. Além de um aumento súbito da temperatura, a criança sofre com dores ao urinar e idas frequentes ao banheiro "no número um". Para fazer o diagnóstico correto e prescrever um tratamento medicamentoso adequado, é necessário chamar um médico imediatamente, que dará um encaminhamento para a realização de exames em condições laboratoriais
  • infecções intestinais (disenteria, salmonelose, etc.). Manifestam-se com febre alta, vômito, diarreia, sintomas expressivos de intoxicação
  • meningites e meningoencefalites. Manifestam-se com aumento da temperatura em combinação com a letargia da criança até o estado de pré-coma e coma, dores de cabeça intensas, fotofobia, posturas forçadas e outros sintomas neurológicos. Além disso, quanto mais jovem a criança, mais difícil é o diagnóstico e, infelizmente, mais rápida a propagação do processo infeccioso, levando ao surgimento de complicações que ameaçam a vida.

Exantema súbito

Existe uma doença que se agarra aos pequenos na faixa etária de 9 meses a 2 anos, que também é classificada como uma infecção de etiologia viral. O provocador da doença é um vírus. A criança fica febril, com a temperatura subindo para 38,5-40 graus, e o interessante é que outros sintomas estão ausentes. Mas, depois de um tempo, surge no corpo uma erupção cutânea maculopapular, o que indica a infecção. Em alguns casos, a mãe pode notar um aumento dos linfonodos – occipitais, cervicais ou submandibulares. Após 5-6 dias, todos os sintomas da doença desaparecem.

Existem também outras razões que podem contribuir para o aumento da temperatura corporal, quando outros sintomas não são observados. Por exemplo, reações alérgicas, feridas inflamadas na mucosa ou na pele.

As causas do aumento assintomático da temperatura são 2 grupos tão graves de doenças, como as doenças autoimunes e oncológicas (em particular, quase todos os tipos de leucemias). Nunca se pode esquecer delas, para não perder o tempo precioso para o tratamento.

O que fazer

É preciso entender claramente que a febre em uma criança sem sintomas indica que o corpo da criança está lutando contra influências externas adversas e infecções estranhas. Não há motivo para pânico. Também não se deve imediatamente "encher" a criança com medicamentos prejudiciais para reduzir a febre. Primeiro, confie no termômetro, e não nas sensações táteis, e determine claramente o quanto a temperatura excedeu a norma.

Se o pequeno está saudável, não tem histórico de doenças crônicas e patologias, a mãe deve fazer o seguinte:

  1. Se o mercúrio do termômetro subiu para a marca de 37-37,5 graus, não é necessário reduzir a febre com medicamentos antipiréticos, pois o corpo precisa ter a oportunidade de lidar com a situação por conta própria e desenvolver imunidade;
  2. Se a temperatura do corpo está entre 37,5-38,5, a mãe também não deve correr para o armário de remédios e dar medicamentos. É necessário esfriar o corpo da criança com água, dar bastante líquido morno para beber, ventilar bem e frequentemente o ambiente.
  3. No caso de a temperatura subir para 38,5 graus ou mais, já é necessário administrar medicamentos que reduzam a febre. O médico pode prescrever nurofen, panadol, paracetamol e outros medicamentos. A mãe sempre deve ter um estoque de medicamentos antipiréticos no armário de remédios, mas só deve administrá-los após a prescrição de um médico.

Quando procurar uma consulta médica

Importante! Se a criança apresentar febre sem nenhum sintoma e isso não estiver relacionado com superaquecimento comprovado, chamar um médico se torna essencial. Tal situação pode ocorrer no caso de uma infecção bacteriana ou um foco de inflamação bacteriana. A mãe precisa fazer exames de urina e sangue para que o médico possa esclarecer a situação e prescrever o tratamento medicamentoso correto.

Existem situações em que a mãe precisa largar tudo e chamar a emergência imediatamente. Se a criança apresentar:

  1. Convulsões.
  2. Dor aguda no abdômen.
  3. O pequeno tomou remédios para baixar a febre, mas ela não passa.
  4. Palidez acentuada e estado letárgico.

Nessa condição, a criança não pode ser deixada sozinha sem supervisão. A mãe tem o dever de prestar assistência à criança para que ela possa lidar com a situação incomum, além de identificar a causa que contribuiu para isso.

O que significa temperatura subfebril

Tem situações em que a criança não demonstra estar insatisfeita e não reclama de se sentir desconfortável, mas a mãe percebe que ela está quente e acaba medindo a temperatura, que mostra números entre 37-38 graus. E o mais intrigante para os pais é que isso pode persistir por um mês. Nesse caso, o médico define essa condição como temperatura subfebril. O bem-estar aparente pode ser enganoso, pois um fenômeno assim, especialmente quando prolongado, indica apenas uma coisa – há problemas no organismo da criança, e eles ainda estão ocultos aos olhos dos médicos e dos pais. A lista de doenças que podem ser acompanhadas por temperatura subfebril é significativa. Pode ser tuberculose ou intoxicação tuberculosa primária, anemia, alergia, infestação por vermes, diabetes, doenças cerebrais, várias infecções ocultas. Para determinar o quadro real, é necessário realizar os exames necessários e passar por diagnóstico e avaliação.

O organismo frágil e ainda não fortalecido do bebê, ao enfrentar uma alta temperatura, fica em constante estresse, então não demore para chamar um médico em casa. Além disso, há uma grande chance de que o médico recomende uma consulta com outros especialistas: imunologista, endocrinologista, otorrinolaringologista, neurologista e outros. O diagnóstico correto pode ser dado após um exame detalhado, e só então é possível começar o tratamento prescrito pelo doutor.

Se, após os procedimentos diagnósticos, forem encontradas infecções ocultas no organismo, a mãe precisará dar tudo de si para fortalecer o organismo da criança e aumentar sua imunidade. As medidas importantes incluem um sono saudável e completo, endurecimento, uma alimentação boa e variada, e longas caminhadas ao ar livre. Essas medidas ajudarão a normalizar a temperatura e aumentarão a imunidade da criança.

Se o recém-nascido estiver com a temperatura elevada sem sintomas

Bebês ainda não têm um sistema de termorregulação bem ajustado, então se a mãe perceber que a temperatura está entre 37-37,5 graus, não há motivo para alarme precoce. Também não é necessário se preocupar se o pequeno está agindo como sempre, não demonstra desconforto, não está manhoso sem motivo, come bem e seu sono não está perturbado. Se a temperatura subiu sem razão aparente, não é recomendado administrar medicamentos até que um médico examine o bebê. Para evitar o superaquecimento, não vista a criança com roupas muito quentes, prefira sempre roupas de algodão respirável que não sejam apertadas. É essencial manter o quarto constantemente arejado e com a temperatura entre 20-22 graus. Quando o bebê for passear, vista-o de acordo com o clima e não o agasalhe demais.

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